2º A/B - 1º bimestre
Dopping - Quando um atleta é flagrado
pelo exame do antidoping, ele tem o direito de argumentar, porém se for
comprovado o uso de substâncias ilícitas é punido de acordo com o que foi
administrado. A mais comum das penalidades, é a suspensão do atleta na
competição, podendo variar de três meses a dois anos. Em esportes coletivos, a
pena varia de acordo com a federação responsável. Os efeitos colaterais incluem
tonturas, dores de cabeça, insônia, mal estar, cansaço fácil e, principalmente
a dependência da droga, que quase sempre evolui para drogas mais potentes e
mais perigosas. Entretanto os atletas que buscam grande melhora de performance,
rápido da aumento massa e da força, acabam por usar doses elevadas, algumas
vezes com exagero. A dopagem acontece com grande frequência, naqueles com
preocupação voltada para a melhora dos resultados no esporte. Porém estas
substâncias ilícitas são proibidas não apenas por proporcionar vantagens ao
atleta, mas também pelos riscos que podem causar a saúde de um indivíduo.
Depressão no esporte: cobrança por
perfeição e alta expectativa levam profissionais ao limite mental, sensação de tristeza profunda, irritabilidade, dores
no corpo e outros sintomas são indicativos de uma das doenças mais perigosas e
silenciosas: a depressão. A
depressão não distingue classe social, formação ou hierarquia. Porém, existe
uma parte da população - ainda vista como privilegiada - que sofre cada vez
mais com o problema. Em inúmeros casos, não recebe um tratamento psicológico
adequado, com consequência no trabalho e na vida. Estamos falando dos atletas.
A dificuldade em lidar com
resultados, pressão e expectativa, são aspectos que acabam minando os atletas
ao longo do tempo. Pelo fato de muitos não terem uma estrutura psicossocial,
ficam mais propícios a serem mais carentes e fragilidade nesse universo. Sem
dúvida, as pressões são muito intensas. Muitos também não vivem a fase de
pré-adolescência de forma natural. O mais importante é que exista
um acompanhamento médico coeso e com o uso de remédios especializados.
O “bullying
esportivo” é qualquer ato intimidatório, agressivo físico ou não, praticado
contra atleta, esportista, praticante de atividade física, esportiva
profissional ou não, que vise constranger, denegrir a imagem e causar danos
físicos ou psíquicos ao mesmo através de atos diretos ou indiretos,
discriminatórios, preconceituosos onde o agressor busque veladamente causar mal
ou isolamento social do atleta ou praticante de atividade física.
Nesse momento de disputas acirradas entre atletas que
buscam superar os demais na busca, por marcas, medalhas, troféus, títulos, ou
simplesmente na busca de vitórias e satisfação pessoal, alguns atletas
derrotados agora, ou que sofreram derrotas em sua caminhada esportiva, reclamam
que estão sofrendo ou sofreram constrangimentos, xingamentos, intimidações,
ameaças e perseguição em redes sociais culminando tudo isso em atos de
violência física ou psicológica.
Mas todos nós praticantes de atividades
físicas sendo atletas profissionais ou não, sabemos como é difícil conseguir as
vitórias, pois sempre tem alguém querendo nos vencer ou ultrapassar, baixar um
segundo ou minuto em várias atividades esportivas é algo difícil de conseguir e
somente conseguem aqueles atletas e esportistas que treinam, focam e se dedicam
muito.
É certo que também não vamos tentar aqui
engessar o direito de critica das pessoas ou impedir as naturais brincadeiras
que se fazem quando alguém é derrotado, principalmente se o derrotado antes
provocou o rival ou grupos rivais, no entanto, há que se observar um certo
limite, não pode por exemplo como no caso da nadador Joana Maranhão, pessoas
entrarem no perfil pessoal da atleta e ali lhe dirigir ofensas e xingamentos,
pois o perfil social do atleta ou de qualquer pessoa, é um nicho que reúne seus
apoiadores, amigos, familiares, colegas e outras pessoas que de alguma forma
acham interessante seguir a mesma; invadir esse espaço pessoal para cometer o
“bullying esportivo” é nefasto e com certeza deve ser repelido por quem se
sentir ofendido, no máximo é tolerável algum comentário não ofensivo em outro
campo ou reportagem, algo natural como todos nós muitas vezes fazemos, no caso,
como torcedores temos um limite do tolerável, pois não podemos transformar tudo
em um culto, e o limite do tolerável é não invadir perfil pessoal de nenhum
atleta para ali lhe dirigir criticas e ofensas em verdadeiro “bullying
esportivo”, ou mesmo em outro campo proferir ataques graves com objetivos
tipicamente ofensivos e intimidatórios, mas comentários leves sobre o
desempenho de determinado atleta principalmente não invadindo o perfil pessoal
do mesmo são até toleráveis pois todos nós temos o senso crítico, e sabemos que
o atleta muitas vezes usa algumas críticas para poder tentar se superar, o que
não pode é o ato velado de constranger, intimidar e denegrir a imagem com
objetivo de jogar a moral e abalar psicologicamente o atleta a ponto de levá-lo
a pensar em desistir da carreira.
Fonte - Autor:Dr. Julio Pereira dos
Santos, Advogado, pós graduado em Processo Civil, Professor de Sociologia
também é formado e é Professor de Educação Física.
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